A criança começou a passar por tratamento psicológico nesta quinta-feira (23). O caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da capital.
Conforme contou ao conselho, a mãe adotiva é prima da mãe biológica e tinha interesse em adotar uma criança. A mulher tem dois filhos biológicos, já em fase adulta, e, quando soube que a menina tinha sido vítima de abusos, se dispôs a adotá-la. A menina convive com a família adotiva desde 2011.
A mulher, que trabalha como auxiliar administrativa em um hospital particular de Cuiabá, conseguiu a guarda definitiva da garota em maio de 2012. E, por ora, deve continuar a ser a mãe adotiva da vítima, porque não foi constatado que a família foi conivente com os abusos sofridos pela menina e também por conta da prisão do suspeito, o pai adotivo, de 50 anos.
O suspeito foi preso depois que os irmãos da vítima instalaram uma microcâmera no quarto da família, que vive no Bairro Jardim Umuarama, e registraram o crime, na última terça-feira (21). O equipamento foi colocado no cômodo depois que a garota contou à namorada de um dos irmãos os abusos que vinha sofrendo. No dia seguinte, as imagens foram entregues ao conselho tutelar, que acionou a polícia.
A vítima foi submetida a exame de corpo de delito. O suspeito, segundo a polícia, confessou o crime após ser preso e foi indiciado por estupro de vulnerável, que tem pena que varia de 8 a 15 anos de reclusão.
G1