A pediatra conta que achou estranha a situação e se sentiu incomodada ao ver, em dois momentos, o pai manipulando o órgão genital do menino. Foi então que ela decidiu filmar a cena e entregou o vídeo ao delegado plantonista, Romildo Grota, que entendeu que se tratava de estupro de vulnerável.
O delegado, antes de autuar em flagrante o pai, entrou em contado com a titular da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), Luciani Barros, que ao analisar as imagens considerou absurdo o conteúdo e também entendeu que se tratava de uma conduta criminosa, tipificada como ato libidinoso e configurado como estupro de vulnerável.
“Dá pra ver que a criança está incomodada com pai manipulando seu órgão genital”, disse a delegada. “Isso não é natural, tanto que chamou a atenção”, completou Luciani.
O acusado foi interrogado e, mesmo diante da filmagem, ele negou que havia manipulado a genitália do menino e disse ainda, estar apenas “brincando” com a criança.
A delegada da Deddica também conversou com a mãe da vítima, que tentou que o caso se tratava de um engano e que o marido nunca teria abusado do filho e nem das duas filhas de 16 e 22 anos. As moças também foram ouvidas e tentaram inocentar o pai. Elas afirmaram que nunca foram molestadas pelo pai.
A criança, no entanto, confirmou que o pai costumava manipular escondido seu órgão genital. “Começa assim e pode evoluir para um ato maior”, concluiu a delegada.
O caso foi registrado no último sábado (16), na Delegacia de Roubo e Furtos (Derf), de Cuiabá e o pai continua preso em uma unidade prisional da Capital. (informações assessoria)