Jurídico

Padrasto é denunciado por espancamento e morte de criança de 2 anos

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou o jovem Igor Campos de Almeida, de 18 anos, por homicídio qualificado do enteado Junior Ribeiro Ferreira, de apenas 2 anos de idade.

Devido às agressões, a criança ficou duas semanas internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu neste domingo (1º).

Conforme o promotor de Justiça, Dannilo Preti Vieira, o denunciado matou a criança por meio cruel ao desferir chute na cabeça da vítima.

“O denunciado é padrasto da vítima e prevaleceu-se das relações domésticas para assassiná-la, oportunidade em que desferiu um chute na cabeça da vítima, o que ocasionou um traumatismo craniano, sendo suficiente para a morte da criança”, consta na denúncia.

Atualmente, Igor está recluso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Juína (720 km de Cuiabá-MT).

Espancamento e morte

A criança foi levada pela mãe, uma adolescente de 17 anos, até uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), na noite do dia 17 de novembro. A genitora alegou que o filho sofreu uma queda e bateu a cabeça contra uma pedra. No entanto, a equipe médica do local desconfiou do relato, devido aos diversos ferimentos apresentados pela vítima, e acionou a polícia.

De acordo com os profissionais de plantão do local, o garoto chegou em estado gravíssimo e teve um traumatismo crânio encefálico, além de apresentar hematomas no tórax e nos braços. Ele foi intubado e teve que ser transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Cuiabá.

Investigadores da Polícia Civil ouviram a mãe e o padrasto da criança, que reiteraram a versão dada ao dar entrada na UPA.

No entanto, cinco dias depois, Igor Campos de Almeida, 18 anos, teve um mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça, cumprido pela Polícia Civil. Ele confessou o crime aos agentes e admitiu ter agredido o menino sem motivos.

Após 15 dias de internação, a criança não resistiu e morreu no Pronto-Socorro da Capital. Os médicos constataram que a vítima não apresentava atividade cerebral desde a semana passada, porém, os familiares tinham esperanças, já que o coração seguia batendo.

O corpo do menino foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames de necropsia.

Redação

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