Não vejo uma pessoa elogiando a atual situação do país. Todo mundo chorando miséria. Recessão. Demissão e outros “sãos” assolam empresários, empregados e qualquer pessoa que dependa de produção para gerar renda. No nosso estado também paradeira. Não se vê um buraco tapado, não se vê um policial na rua. Aliás, nunca vimos tanta violência. Mas o governo tem crédito. Tá sempre renovando seus projetos de 100 dias pra isso, 100 dias pra aquilo.
– Quem veio com essa foi um antigo presidente americano, Franklin Delano Roosevelt. Em 100 dias ele levantou os Estados Unidos. E como diria Lula, nossa crise de hoje seria uma marolinha comparada à repressão dos americanos naquela época – dispara Julio, depois de engolir um pedaço de pacu.
Almoço interessante. Várias visões de uma mesma política. Várias visões de um mesmo fracasso. Várias visões de um estado fictício, em que devemos pagar por assistência médica, segurança particular, escola particular. Reflexo de um caos que assola a todos, onde os de bem se escondem e os que devem aparecem. Mas vamos melhorar, se Deus quiser.
– A idolatria da fé é o calvário da humanidade. Por conta de esperar uma intervenção divina, esperamos que os imperadores não fossem tão romanos. Esperamos que a peste se interrompesse. Esperamos que a igualdade prevalecesse.
Um país desgovernado, no qual a Presidente é uma mera fantoche na mão de “fiéis” aliados. Um governo errado desde o início, que vendeu muito aquilo que não pode comprar. Todos sabiam que a conta era alta e um dia ela chegaria.
– Fica tranquilo, João Gordo. O país vai sobreviver a essa mulher. Fica tranquilo.
Sábio Júlio. Estudioso como é, sabe que já tivemos momentos piores.
