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Ouro fecha em queda, em sinal de correção e com possível acordo na Ucrânia no radar

O ouro futuro devolveu os ganhos da quinta-feira e fechou a sexta-feira, 14, em queda, em sinal de correção e de olho em uma possível resolução no conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia. O ouro para abril fechou com baixa de 1,51%, a US$ 2.900,70 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Contudo, o metal dourado subiu 0,45% na semana.

Durante a Conferência de Segurança de Munique, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta sexta que irá se reunir pessoalmente com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para negociações de paz e para “acabar com a guerra de uma vez”. Ele, no entanto, não forneceu um prazo para que o encontro aconteça.

O sinal para um acordo de paz na Europa e a precificação cada vez maior de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) irá cortar os juros em apenas 25 pontos-base este ano não conseguiram, contudo, desacelerar o aumento da commodity na semana, diz o Commerzbank.

No curto prazo, o ouro pode chegar a US$ 3.000 a onça-troy, mas isso aumentará o potencial de correção, acrescenta o banco.

Na mesma linha, analistas do BMI acreditam que o metal precioso terá um desempenho superior ao da maioria das commodities em 2025, já que as preocupações com as novas tarifas comerciais recíprocas de Trump impulsionam a demanda por portos seguros.

Assim, o ouro continua se beneficiando da incerteza política dos EUA, das tensões comerciais, dos conflitos militares e da incerteza macroeconômica geral, diz o BMI.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Estadão Conteudo

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