Duas ossadas humanas foram encontradas enterradas, na manhã desta quarta-feira (12), em uma área de mata no bairro Pirineu, em Várzea Grande. O local foi isolado para os trabalhos da Perícia Oficial e de Identificação Técnica (Politec). A descoberta levanta suspeitas sobre a existência de um cemitério clandestino vinculado a facções criminosas.
A operação teve início às 8h da manhã, quando equipes da Guarda Municipal de Várzea Grande iniciaram as escavações em um ponto indicado. Logo no começo dos trabalhos, um crânio foi encontrado. A escavação foi interrompida imediatamente e a Politec acionada. O guarda municipal Andrei Duarte relatou que, antes da paralisação, foi possível avistar um segundo crânio na mesma cova, reforçando a hipótese de múltiplas vítimas.
Nos últimos meses, sete pessoas desapareceram na cidade, sendo cinco trabalhadores maranhenses e um pai e filho. Os trabalhadores sumiram no bairro Jardim Primavera, no dia 9 de janeiro, e desde então não foram mais vistos no alojamento onde estavam hospedados. A Polícia Civil investiga o caso por meio do Núcleo de Pessoas Desaparecidas.
Já Ricardo Oliveira Alves, de 41 anos, e seu filho, Ryan Matos Alves, de 18, foram vistos pela última vez no início de dezembro de 2024, em uma quitinete no bairro Pirineu. O desaparecimento só foi comunicado oficialmente em janeiro. Dentro da residência, malas prontas e pertences pessoais foram encontrados, sugerindo que a dupla se preparava para viajar.
A Polícia Civil agora analisa se há ligação entre as ossadas encontradas e os desaparecimentos registrados.
