Henlichs se reuniu com o presidente da polícia legislativa no início da noite, após dezenas de manifestantes terem invadido a marquise do Congresso Nacional.
De acordo com o estudante, a lista de reivindicações é composta por:
1) declaração de apoio às outras manifestações pelo Brasil;
2) moção contra as agressoes policiais aos manifestantes;
3) pedido para que a Câmara abra investigação sobre a violência policial contra os manifestantes;
4) discussão sobre política monetária e salarial no Brasil;
5) Não à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 37, que retira o poder de investigação do Ministério Público.
"O movimento é espontâneo. Começou a ser organizado em eventos no Facebook e ganhou essa dimensão sozinho. Não existem líderes, só pessoas que ajudaram a organizar", afirma Henlichs.
Segundo ele, outra reivindicação é que os presidentes das duas Casas falem com os manifestantes. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não está em Brasília — ele participou de reuniões em São Paulo nesta segunda. Já o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) está em viagem oficial à Rússia.
Até agora nenhum parlamentar foi ao lado de fora do Congresso conversar com os manifestantes.
Fonte: Uol Notícias
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