Plantão Policial

‘Operação Grená’ é deflagrada contra membros do Comando Vermelho em MT

 
Os criminosos são investigados em diversos crimes como o tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídios, latrocínio e formação de quadrilha, cometidos de dentro do presídio com apoio de membros do lado de fora.
 
Estão sendo cumpridas 55 ordens judiciais, sendo 43 mandados de prisão preventiva e 12 buscas e apreensão. Terão mandados cumpridos 31 membros da facção que estão dentro de presídios e 12 integrantes e colaboradores do CV-MT que estão do lado de fora das cadeias, em Cuiabá e Várzea Grande. A operação ainda realiza buscas em 12 endereços de pessoas ligadas à organização criminosa. Mais de 100 pessoas participam da Operação.
 
Na operação, oito internos da Penitenciária Central do Estado, sendo sete ligados ao alto escalão da facção “Comando Vermelho de Mato Grosso” (CV-MT), e o líder de outra facção foram transferidos para um presídio federal no Estado do Rio Grande do Norte.
 
Entre as unidades prisionais onde estão sendo cumpridas as ordens judiciais estão a Penitenciária Central do Estado (18 membros), Centro de Ressocialização de Cuiabá (8 membros), Ana Maria do Couto May (2 membros), Cadeia Pública do Capão Grande (2), em Várzea Grande, Major Eldo Sá Correa (Mata Grande) (1), em Rondonópolis.
 
Operação Grená
 
A operação é comandada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Diretoria de Inteligência, com apoio das inteligências da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
 
O nome da operação “Grená” é alusivo à cor utilizada no próprio nome da facção criminosa investigada, denominada “Comando Vermelho”, ou como popularmente é conhecida “CV-MT”.
 
Comando Vermelho
 
Foto: IIustrativaO CV-MT é uma filial independente da facção Comando Vermelho do Rio de Janeiro e, em Mato Grosso, foi criada no começo de 2013 e fortalecida a partir de 1º de julho do mesmo ano. De acordo com os delegados do GCCO, Flávio Henrique Stringueta e Cleibe Aparecida de Paula, com a explosão do muro da penitenciária Central do Estado (PCE), em 20 de agosto de 2012, a Gerência de Combate ao Crime Organizado passou a investigar, com o auxílio da Diretoria de Inteligência, as ações de dentro de presídio.
 
Após esse acompanhamento, a Polícia Civil conseguiu constatar pela primeira vez a existência do Comando Vermelho em Mato Grosso e decifrou toda a estrutura organizacional da quadrilha, identificando os principais líderes e membros que vêm financiando diversos crimes e mantendo controle sobre o tráfico de drogas no Estado de Mato Grosso, sobretudo, o tráfico doméstico na região metropolitana.
 
O CV-MT nasceu dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), idealizado pelo detento Sandro da Silva Rabelo, conhecido também por “Sandro Louco”, “Bile ou Bili”, considerado um dos organizadores da facção mato-grossense, juntamente com Renato Sigarini, conhecido por “Vermelhão”, Miro Arcângelo Gonçalves de Jesus, o “Miro Louco” ou “Gentil”, e Renildo Silva Rios, conhecido por “Nego”, “Negão” ou “Liberdade”.  
 
Os quatro pertencem ao alto escalão da facção, com altíssima liderança dentro da unidade prisional e exigem o cumprimento rigoroso do estatuto que rege os princípios da organização, principalmente no que tange o respeito entre os “irmãos”. Os criminosos possuem extensa ficha criminal e condenações que somadas ultrapassam 365 anos. Dentre os crimes cometidos estão furtos, roubos, extorsão mediante sequestro, tráfico de entorpecentes, associação criminosa, tentativas de homicídios e homicídios. (informações assessoria)
 
 
 
 

Redação

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