Jurídico

Operação do Gaeco investiga cooperativa por lavagem de dinheiro e contratos irregulares

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (20), em Rondonópolis (210 km de Cuiabá-MT), a Operação “Esforço Comum” para investigar uma cooperativa por contratos irregulares e lavagem de dinheiro. A empresa presta serviços terceirizados para diversos municípios de Mato Grosso.

A ação conta com o apoio operacional do GAECO de Cuiabá e todos os outros GAECOS regionais. Também auxiliam no cumprimento das medidas efetivo da Polícia Militar e da Polícia Judiciária Civil. 

Ao todo, serão cumpridos aproximadamente 36 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, sendo que três das ordens serão cumpridas nas cidades de Japorã-MS e Guaíra-PR. Segundo as investigações, a Coopervale possui sede na cidade paranaense.

Conforme o Gaeco, a cooperativa estendeu sua atuação para outros estados da federação. Contudo, há indícios de que houve prévio ajuste para contratação da cooperativa, ao menos junto à Prefeitura de Rondonópolis, que resultou no pagamento de mais de R$ 67 milhões pela execução dos serviços. 

Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou que o município se abstivesse de contratar a Coopervale, em razão de inúmeras irregularidades constatadas no contrato.

Além disso, indícios apontam que vários indivíduos são utilizados como prováveis “laranjas” para devolução desses valores para agentes públicos e outros particulares possivelmente que estejam atuando na “lavagem de dinheiro”.

 

Redação

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