“Sim, a busca vai prolongar-se no tempo. Duzentos milhões de dólares por ano, no mínimo, para manter o esforço internacional”, destacou o oceanógrafo Zhao Chaofang, citado pelo diário South China Morning Post.
A França e o Brasil investiram US$ 40 milhões nos dois anos que levaram à recuperação das caixas-pretas do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico em 2009. As autoridades só conseguiram recuperar 50 dos 228 corpos das vítimas.
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Um perito chinês em aviação civil adiantou que o custo das buscas vai exceder muito o do avião da Air France.
A busca por destroços do avião da Malaysia Airlines foi reiniciada hoje, em uma área a 1.100 quilômetros quadrados a nordeste do local onde os aviões faziam patrulha, depois de analisada “uma nova pista crível”, informou o comando australiano.
Com base na cidade australiana de Perth, as buscas envolvem meios aéreos e navais e têm sofrido alguns contratempos pela vasta área a investigar e pela ausência de informação direta dos localizadores do avião.
“A nova informação é baseada em uma análise contínua dos dados de radar, entre o mar do Sul da China e o Estreito de Malaca, antes do contato de radar ter sido perdido”, disse fonte da autoridade de segurança marítima da Austrália.
Por outro lado, os analistas acreditam que o avião voava mais rápido do que inicialmente foi estimado, resultando em maior consumo de combustível e reduzindo a distância possível de viajar para o Sul do Oceano Índico.
Com 239 pessoas a bordo, o Boeing 777 da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, em 8 de março rumo a Pequim, capital chinesa, mas desapareceu dos radares pouco tempo depois.
Agência Brasil