A ONU retirou todo seu pessoal estrangeiro do Iêmen e instalou seu enviado especial Jamal Benomar na Jordânia – disse um porta-voz da organização nesta terça-feira.
Segundo essa fonte, os últimos 13 funcionários estrangeiros das Nações Unidas deixaram o Iêmen. Cerca de 200 empregados da ONU, incluindo Benomar, saíram do território em conflito no fim de semana passado.
Há seis dias, esse país é alvo de ataques aéreos lançados pela Arábia Saudita contra os rebeldes xiitas huthis e seus aliados.
Agora, a organização se apoiará em "várias centenas" de empregados locais para manter sua presença no país. O pessoal estrangeiro voltará "quando as circunstâncias permitirem", acrescentou o porta-voz.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, declarou nesta terça que teme um "colapso total" do Iêmen.
Desde 27 de março, pelo menos 93 civis morreram, e 364 ficaram feridos em Sanaa, Dhale, Hudayda e Lahj, segundo o alto comissário.
Nas últimas semanas, milícias xiitas apoiadas pelo Irã conquistaram várias regiões do Iêmen e colocaram em xeque o governo de Abd Rabo Mansur Hadi.
Nove países árabes em uma coalizão liderada por Riad iniciaram uma série de bombardeios contra esses rebeldes, na última quinta-feira.
Fonte: Terra
