Três ônibus foram queimados em Cuiabá agora a pouco e há boatos de que o coma do teria partido de presidiários revoltados com a suspensa das visitas por conta da greve dos servidores do estado. Um dos ataques ocorreu no Praeiro e outro no Jardim Vitória.
Os ônibus foram quimados nos bairros Praieiro, Pedra 90 e Jardim Vitóri. O ataque ao carro e casa do agente presional aconteceram no bairro Jardim Eldorado.
De acordo com o secretario de segurança, Roger Jarbas, todas as forças de segurança Pública estão nas ruas. “Polícia Militar, Polícia Civil e todas as forças especiais, inclusive os Bombeiros estão atuando fortemente em toda a região metropolitana. Estão todas as unidades na rua agora, com força total. Eu gostaria de tranquilizar a população que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para que a paz e a tranquilidade sejam retomadas”, afirma.
A adesão dos agentes à greve ocorreu no dia 1º de junho. O movimento foi deflagrado para reivindicar o pagamento do Reajuste Geral Anual (RGA). Ontem o Circuito Mato Grosso antecipou o clima de revolta dos presidiário. Inclusive mulheres de detentos realizaram um protesto ontem em Primavera do Leste por conta da suspensão das visitas, uma determinação da Secretaria de Estado de Segurança (Sesp) por conta do baixo efeitvo de agentes penitenciários em serviço.
O presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen), João Batista, emitiu nota confirmando que setores da inteligência das polícias civil, militar e do sistema prisional interceptaram ligações telefônicas de dentro de uma unidade prisional de Cuiabá, determinando ataques a policiais civis, militares e a ônibus.
Na nota, ele recomenda aos servidores que estejam a serviço que redobrem a atenção e em caso de suspeita acionem companheiros de trabalho para darem apoio.
O governo confirmou que está invetigando os taques. Confira a nota na íntegra:
"Governo de Mato Grosso informa que está investigando a origem dos ataques a dois ônibus do sistema de transporte coletivo ocorridos na noite desta sexta-feira (10.06), em Cuiabá.
Informa ainda que o policiamento na capital e em Várzea Grande foi reforçado em função dos ataques e que este reforço do policiamento será estendido durante todo o fim de semana.
A polícia investiga se os ataques seriam uma retaliação às consequências da greve dos servidores do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), que provocou a interrupção das visitas nos presídios e do banho de sol dos detentos.
Desde o começo da semana, familiares dos detentos estão alertando para uma possível rebelião e chegaram a bloquear o tráfego em uma rodovia para reivindicar o retorno das atividades nos presídios.
Mesmo com a ilegalidade da greve, decretada pelo desembargador Alberto Ferreira de Souza no dia 03 de junho, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, a categoria não interrompeu a paralisação".
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