Opinião

Olhe por eles e para eles

País de crianças especiais são super., hiper, big heróis.

Silenciosos, às vezes, ignorados, desdenhados, excluídos.

Sofrem um preconceito com sorrisos de falsas solidariedades.

Convivem com a hipocrisia dessa mesma solidariedade, só que a distância, parecendo nojo.

Todos apoiam, se emocionam, até ajudam…, mas não trocam as fraldas, se debruçam nas camas, encharcam- se dando banhos e sofrem agressões físicas involuntárias.

Estes heróis e heroínas tem no sofrimento que o destino lhes coube o cotidiano de ter que ser felizes.

A seu modo, da forma que podem, do jeito que der.

Vibram com um gesto mínimo de seus especialíssimos filhos, se emocionam com uma frase balbuciada, dão gargalhadas com um ensaio de sorriso, com um abraço desconcertado.

No outro lado destas raras alegrias e emoções, assustam-se com uma crise de tosse, se desesperam com uma queda, entram em pânico com uma falta de ar.

Coisas corriqueiras em alguns casos e nas suas sofridas vidas.

Mas saibam que nunca se abalam, não se deixam vencer, não fraquejam! Para a maioria dos pais, filhos são um pedaço de nós, para eles são uma continuidade de si próprios para sempre, 24 hs dia, 365 dias ano, a vida inteira.

Com tantas preces, com tantas crenças, com tantas doações, promessas, igrejas, cultos e solidariedade que ensaiamos nos nossos confortáveis dia a dia, porque será que não dedicamos um olhar para estes heróis? Eles andam meio abandonados e esquecidos.

Visite uma APAE, um instituto de cegos, um hospital de sindromizados.

Abra seus horizontes e pelo menos uma vez, olhe para aqueles país e acompanhantes.

Estes sim são os grandes exemplos e precisam de um aperto de mão, um sorriso e um muito prazer.

Você não imagina a diferença que isso pode fazer para eles.

Estou sentindo na pele isso.

Está me fazendo bem. Muito bem…pense nisso….

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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