A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou por maioria, nesta quarta-feira (27), o envio de uma missão especial ao Haiti, com o objetivo de ajudar a buscar uma saída para a crise política diante da suspensão do segundo turno da eleição presidencial.
O pedido de envio de uma missão foi feito no Conselho Permanente da OEA pelo embaixador do Haiti na Casa, Bocchit Edmond, insistindo em que se tratava de uma demanda do próprio presidente haitiano, Michel Martelly.
Na sessão, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, disse que "o mandato e os limites da missão serão dados pelo governo do Haiti". "Caso contrário, seria uma ingerência que o Haiti não deseja e nós tampouco", frisou.
O presidente do Conselho Permanente, Michael Sanders, explicou que o objetivo da missão é "analisar a situação no Haiti, incluindo um diálogo com todas as partes apropriadas".
Horas depois da OEA, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) decidiu enviar uma comissão dos chanceleres do Equador, Uruguai, Venezuela e Bahamas para se informar sobre o terreno antes de decidir se também mandará uma missão de ajuda ao país.
"Que se envie uma comissão de chanceleres para obter mais informação, falar com as partes e ver se há lugar para a intervenção da Celac, ou não", propôs o presidente equatoriano, Rafael Correa, anfitrião da cúpula em Quito.
O plano contempla que, em seu retorno, os chanceleres informem da situação ao quarteto da Celac – formado por Equador, República Dominicana, Costa Rica e Bahamas. O grupo repassará a mensagem aos demais membros, que decidirão sobre o envio da uma missão.
Fonte: G1