Internacional

Obama propõe criação de fundo antiterrorista de US$ 5 bilhões

 
"Hoje, peço ao Congresso que defenda (a proposta) de um novo fundo contra o terrorismo que chegue a US$ 5 bilhões, que nos permitirá treinar e facilitar o trabalho dos países parceiros na linha de frente", ressaltou.
 
"Esses recursos nos darão a flexibilidade necessária para cumprir com as diferentes missões, incluindo o treinamento das forças de segurança no Iêmen, que passarão à ofensiva contra a Al-Qaeda, o apoio a uma força multinacional para manter a paz na Somália, o trabalho com os aliados europeus para treinar forças de segurança eficazes e patrulhar as fronteiras na Líbia, e incluindo ajudar nas operações militares francesas no Mali", explicou Obama.
 
Neste contexto, o presidente advertiu para o risco de entrar em conflitos de forma "precipitada", insistindo que nem todos os problemas devem, necessariamente, ser solucionados por meios militares.
 
"Desde a Segunda Guerra Mundial, alguns dos erros que mais nos custaram vieram da nossa vontade de nos precipitar em aventuras militares sem pensar em todas as consequências", declarou.
 
"A América deve mostrar o caminho a ser seguido na cena internacional. Se não o fizermos, ninguém o fará. O Exército é, e será sempre, a espinha dorsal desta liderança", lançou o presidente americano.
 
"Mas uma intervenção militar americana não pode ser a única – ou mesmo a principal – componente de nossa liderança em toda circunstância", acrescentou.
 
Por fim, Obama prometeu aumentar o apoio americano à oposição síria que combate o regime do presidente Bashar al-Assad e contra extremistas islâmicos.
 
"Quero trabalhar com o Congresso para aumentar nosso apoio aqueles, da oposição síria, que oferecem a melhor alternativa aos terroristas e a um ditador brutal", declarou.
 
Na mesma ocasião, Obama também advertiu que seu país está disposto a responder à qualquer agressão da China, mas destacou que Washington deve dar o exemplo ratificando um tratado-chave.
 
Ele afirmou ainda que os Estados Unidos devem evitar o isolacionismo e que os militares devem estar preparados para as crises.
 
'As agressões regionais que não são enfrentadas – seja na Ucrânia ou no Mar da China, ou em qualquer parte do mundo -, terá impacto em nossos aliados e poderá envolver nossas forças militares", admitiu.
 
Obama insistiu, no entanto, na necessidade de precaução em qualquer decisão de uso da força. "A influência americana sempre é mais forte quando lidera com o exemplo", disse.
 
G1/France Presse

Redação

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