O presidente americano, Barack Obama, comentou nesta quarta-feira (27) a polêmica sobre as indicações ao Oscar, sem atores negros, e considerou que o debate faz parte de uma questão mais ampla, com a qual o país está lidando.
"Acredito que, quando se conta a história de todo mundo, então, isso faz que haja uma arte melhor", disse Obama à uma filial da ABC.
"Isso colabora com um entretenimento melhor, faz que todos se sintam parte de uma única família americana", completou.
"Acho que, em geral, a indústria deve fazer o que qualquer outra indústria deve fazer, que é buscar talentos, oferecer oportunidades a todo mundo… E acho que o debate do Oscar é, na realidade, uma expressão desta questão mais ampla", avaliou.
"Estamos garantindo que todos tenham uma oportunidade justa?", questionou.
Pelo segundo ano consecutivo, a ausência de atores, atrizes e diretores negros às indicações na disputa pela estatueta dourada levou o conselho da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas a aprovar, esta semana, o aumento até 2020 do número de mulheres e de representantes de minorias que integram a instituição.
Em 2015, a situação levou fãs a criar a hashtag #OscarsSoWhite (#OscarMuitoBranco) nas redes sociais. Ela ressurgiu agora como #OscarsStillSoWhite (#OscarAindaMuitoBranco).
A partir do alto e da esquerda: Bryan Cranston, Matt Damon, Michael Fassbender, Eddie Redmayne, Leonardo DiCaprio, Brie Larson, Saoirse Ronan, Charlotte Rampling, Jennifer Lawrence, Cate Blanchett, Mark Rylance, Christian Bale, Tom Hardy, Sylvester Stallo (Foto: Reuters)
Fonte: G1