Internacional

Obama defende táticas antiterrorismo

Obama, que atraiu uma multidão de 200 mil fãs quando passou pela última vez na cidade, em 2008, durante sua primeira campanha para a Presidência, continua popular na Alemanha.

Mas revelações pouco antes da viagem sobre um programa secreto de vigilância da Internet dos EUA, com o codinome Prism, provocou escândalo em um país onde memórias das escutas da polícia secreta Stasi, da Alemanha Oriental, ainda são recentes.

Merkel disse, em uma coletiva de imprensa conjunta com Obama, que os dois líderes tinham conversado "longa e intensivamente" sobre a questão de espionagem, observando que algumas perguntas ainda precisavam ser esclarecidas. 

Obama tentou tranquilizar sua anfitriã, que, como filha de um pastor e criada no leste comunista, experimentou a Stasi em primeira mão. "Essa não é uma situação na qual vasculhamos os emails de cidadãos alemães ou cidadãos americanos ou cidadãos franceses comuns ou de qualquer pessoa", disse Obama.

"Essa não é uma situação na qual simplesmente vamos para a Internet e começamos a vasculhar da forma que quisermos. Esse é um sistema circunscrito dirigido a nós para que possamos proteger nosso povo, e tudo isso é feito sob a supervisão dos tribunais".

Uma pesquisa na semana passada mostrou que 82 por cento dos alemães aprovam Obama, mas a mágica de 2008, quando ele foi recebido como uma estrela de rock, desapareceu em meio a temores sobre suas táticas antiterroristas.

Antes, na coletiva de imprensa, ele falou sobre as tensões com o presidente afegão, Hamid Karzai, sobre os planos dos EUA de iniciar conversas com o Taliban para tentar buscar uma paz negociada depois de 12 anos de guerra, reconhecendo uma "enorme desconfiança" entre o governo apoiado pelo Ocidente em Cabul e seus arqui-inimigos.

Sobre a Síria, Obama disse que relatos de que os Estados Unidos estavam prontos para "ir com tudo" para a guerra no país eram exagerados. Ele reiterou sua opinião de que o governo do presidente Bashar al-Assad havia usado armas químicas, enquanto reconhecia que a Rússia estava cética sobre esse ponto. Mas não quis dar detalhes sobre uma nova ajuda militar que Washington planeja dar aos rebeldes sírios.

 

Fonte: Da Redação

Foto: Ilustrativa

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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