Foto Ahmad Jarrah/ Aquivo Circuito Mato Grosso
Com Felipe Leonel
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), pediu para que setor do agronegócio do Estado “entenda o momento” em que área da Saúde Estadual passa.
Isso porque, devido ao passivo de R$162 milhões do Governo com a Saúde, uma proposta deve ser encaminhada para a Assembleia Legislativa para que parte do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) seja destinado a saúde nos próximos meses.
“O problema da saúde não é só o problema do Município, é do Estado todo. O setor produtivo tem que entender que os trabalhadores dele dependem da saúde pública e ele também tem que dar essa contribuição”, disse o parlamentar em coletiva à imprensa na manhã desta sexta-feira (26).
De acordo com Botelho a proposta é de atrasar o cronograma das obras realizadas pelo Governo de Mato Grosso e usar o dinheiro do Fethab para resolver as questões emergenciais da saúde.
“Precisamos de estrada? Precisamos, sim. Mas podemos muito bem atrasar esse cronograma e salvar vidas – essas pessoas que estão morrendo – porque a União não está passando o recurso para saúde”, ressalta.
O projeto para o plano emergencial que deve ser enviado a Assembleia na semana que vem, tem apoio dos parlamentares da base aliada do Governo. A proposta é de realocar para a área da saúde a parcela (50%) de recursos arrecada pelo Fethab Óleo Diesel na qual o Estado tem direito. Somado a isso, os deputados propõem que metade da parcela de direito dos municípios – 25% do Fethab Óleo Diesel -, também seja remanejada.
Pagamentos
De acordo com o Governo do Estado foi pago no período de três dias, de 24 a 26 de maio, o valor de R$ 67 milhões para diversos serviços de saúde.
Somente nesta sexta-feira, dia 26, foi pago o montante de R$ 22 milhões. Os recursos são de fonte própria do Governo e fazem parte do total de R$ 162 milhões previstos para serem destinados até a primeira semana de junho.
Mesmo com a quitação da dívida, a proposta de utilização do Fethab será necessária para cobrir o montante retirado da "Fonte 100" e garantir os próximos repasses.
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