O julgamento do habeas-corpus preventivo impetrado pelos advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF) está causando medo nos militantes do PT. E eles têm toda razão para isso, primeiro porque a presidente do STF, Cármen Lúcia, colocou o julgamento na pauta como caso específico e não como uma das ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs), que abririam a possibilidade de os ministros mudarem a interpretação atual, de execução a partir da condenação em segunda instância, o que, aliás, já aconteceu com Lula. E com um agravante: o STF nunca aceitou um habeas-corpus preventivo.