O mais recente relatório do banco UBS sobre family offices (gestoras de fortunas familiares) desenha um mapa das preocupações das grandes fortunas: enquanto no curto prazo dominam temores geopolíticos (61%) e recessão (53%), a mudança climática emerge como ameaça estratégica para 48% no horizonte de 5 anos, superando até crises financeiras (46%).
Para 46% desses investidores, a sustentabilidade deixou de ser apenas um escudo contra riscos para se tornar vetor de oportunidades – com alocações crescentes em energias limpas (37%) e saúde disruptiva (49%).
O estudo, que entrevistou famílias com patrimônio médio de US$ 2,7 bilhões, expõe que embora apenas 33% ainda vejam a ESG como essencial para gestão de riscos (queda de 14 pontos), as aplicações temáticas em green tech e infraestrutura sustentável (26%) já rivalizam com investimentos tradicionais.