“Estão fazendo terrorismo quando dizem que passada a Copa do Mundo ou com o fim do meu mandato as obras serão paralisadas e ficarão inacabadas. Isso é falta de informação”, pontuou o governador nesta véspera de abertura oficial da Copa do Mundo no Brasil.
Silval reiterou o discurso de que nem todas as obras foram concebidas para a Copa do Mundo, mas sim planejadas para fazer uma transformação na mobilidade da região metropolitana.
“As que não terminamos ainda, nós iremos terminar. Por mais que os atrasos existam, é um volume de obras muito grandes e construído em um período muito curto de tempo”, justificou o chefe do Executivo Estadual.
Ainda de acordo com o governador, mesmo que as obras fiquem para ser concluídas no próximo Governo, “ficará a obra, o projeto e o recurso garantido. Uma ou outra eu não vou terminar, mas não terá prejuízo, porque temos todos os recursos. A sociedade pode ficar tranquila que vai ter recurso para todas”, assegurou.
Sem pausas
Apesar da realização dos jogos em Cuiabá, o governador afirmou que as obras não serão paralisadas. Segundo ele, existem cerca de 3 mil operários trabalhando em obras de infraestrutura do VLT, numero que, de acordo com o governador, poderá inclusive ser ampliado nos próximos dias.
“Não posso me dar ao luxo de falar: Agora vocês parar do dia 13 até o último dia da Copa em Cuiabá. Nós vamos continuar montar os trilhos, continuar obras onde não impacta o trânsito”, explicou ele.
Liberações
Durante o tour realizado na manhã de hoje, foi liberado o transito de veículos nas principais obras de mobilidade de Cuiabá e Várzea Grande, especialmente naquelas que ligam o Aeroporto Marechal Rondon à Arena Pantanal.
Entre as vias que tiveram o tráfego liberado estão o Viaduto Dom Orlando Chaves, a rotatória do Cristo Rei e a Trincheira do KM Zero, em Várzea Grande, além das marginais superiores da Trincheira do Santa Rosa, Trincheira do Verdão e parte inferior do Viaduto da UFMT – que liga à Fernando Correa ao Centro Oficial de Treinamento (COT) da Universidade – em Cuiabá.
“Estou contente. Dentro daquilo que tivemos condições, da complexidade que enfrentamos, da burocracia, da falta de recursos necessários em momentos certos, dentro de todo esse conjunto, eu faço uma avaliação positiva”, comentou o governador ao final do ‘tour’.