A grande pergunta é se o turista deve comprar dólar agora ou apostar numa eventual baixa até a viagem. O que eu sempre digo é para comprar aos poucos e não tudo de uma vez, para não ser alcançado pela volatilidade. Qual moeda levar depende muito do destino. Se vai para os países vizinhos, vale mais a pena ter moeda local. Lembrando que o real também é bem aceito por lá. Há variações no câmbio, mas até 10% a mais ainda é justo. Acima disso já não vale a pena. Se for para a União Europeia, tem que levar euro mesmo. Mesmo porque o dólar não é aceito em qualquer lugar no comércio e, de qualquer forma, o troco seria em euro, a uma taxa mais desvantajosa.
Não importa o destino, porém, recomendo sempre levar ao menos um décimo do dinheiro em moeda local para as pequenas despesas e gorjetas. E evitar ao máximo a casa de câmbio em aeroportos. O aluguel desses pontos é muito caro e eles costumam repassar o gasto ao cliente, com a diferença chegando a 25% do valor. Caso seja realmente necessário, troque pouco, uns 50 dólares, para cobrir, por exemplo, o táxi. Deixe o restante para quando estiver na cidade. Fuja também do câmbio do hotel, pois também perderá dinheiro. E jamais saque dinheiro no cartão internacional no exterior. É criminoso. Há taxas que nem se imagina para que servem.
Mais do que pensar na moeda, o viajante irá economizar de verdade se planejar com antecedência, algo que não temos o costume de fazer no Brasil. Seis meses antes, ele vai encontrar tudo bem mais barato. Se deixar para a última hora, a aventura pode sair até 50% mais cara.
Fonte: UOL