Alvo da Operação Bereré, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (PSB), disse que não tinha nada de ilegal no contrato e que entrou como investigador. Porém, que começou a ter algo de ilegal a partir da gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) em 2011, quando foi repassada para um representante de Silval.
Ele disse que entrou no contrato e saiu em julho de 2012, a saída dele, porém, foi em fevereiro de 2013. Ele reconhece o erro por ter demorado a sair do negócio. “Fiquei menos de dois anos nela e é uma mancha que entrei e demorei a sair, causando transtorno agora meus familiares e para mim”, conta o presidente do legislativo.
Segundo Botelho, na época havia muita pressão pois, ia acabar o contrato e uma parte da empresa iria para Silval e que ele indicaria o representante. O socialista contou que sabia que esta “pressão” realizada em 2011, era para recebimento de propina.
“Eu nunca participei de reunião nenhuma com Silval, com Dóia, e nem sou líder de facção criminosa como estou sendo acusado. Nunca foi tratado este tipo de assunto (propina) comigo”, disse.
Botelho analisa que a operação não o afetará politicamente dentro da Casa de Leis.
O presidente da AL, ainda conta que nada tem relação com o mandato e nem usou influência política. “Eu não era deputado e nem filiado em partido político eu não apoiei Silval e nunca gostei dele. Até hoje tenho duas conversas com ele, uma vez do VLT, para dizer que estava fazendo errado e uma vez para pedir apoio para votação da mesa diretora”, finaliza.