Em Lua Minguante, a Lua Pendurada na cosmologia Nambiquara, na noite do dia 28 de maio, a Faculdade de Comunicação e Artes e a Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência da Universidade Federal de Mato Grosso apresentaram Contemporarte em Concerto. Mãos e bocas abriram o evento. Naquela noite, palmas sincronizadas e instrumentos de sopros preencheram o espaço para o Duo Sextante de Roberto Victório e Rose Vic. Na Minguante, Rita Domingues lançou o livro Repensando a terceira fase composicional de Gilberto Mendes. E, sob esse luar quase em segredo, sons e vozes coloriram composições-poemas de Retrato íntimo, Clapping Music, Dual, Punctus Trianguli, Perfeição, Um olhar sobre a morte, Prelúdio 32, Invitation, Bartokyanna, Sonatina mc feliz, Incertezas, Estudo I, Meu amigo Koellreutter, Für Annette I, Für Annette II, Diálogo de ruptura, Vilin 3.0, The frame problem, Trio per uno, Drumming e O Mar. E vem O Mar. Mar de Marília Beatriz, de Mar-ilha. Mar de água salgada do Rio que se junta, em vivências, à água doce do Cuiabá,
O mar azul
Azul vai se desmanchando na areia
O dia vai terminando
E vem chegando a Lua Cheia
Verão solto pela praia
Olhar perdido
Espaço e mar
Meu corpo vai mergulhando
Conchas cristais
Vai encontrando o Marrr.
É O Mar em letras de poesia de Marília Beatriz a alcançar o cerrado. Em novembro, no Sesc, O Mar chegará a Belô. Que lua estará a refletir nesse mar?