Opinião

O afeto e a saudade na obra infantil ‘A quatro mãos’

Marilda Castanha nasceu em 1964, em Belo Horizonte e é formada na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Participou, em 1997, do seminário de ilustração em Bratislava (Eslováquia). Desenvolveu a coleção Histórias para Contar História ao lado de seu marido, o autor e ilustrador Nelson Cruz, na qual publicou Pindorama, terra das palmeiras – vencedor dos prêmios Runner-Up (Noma – Unesco, Japão, 2000), Prix Graphique Octogone (França, 2000), Melhor Ilustração (FNLIJ, 1999) e o Jabuti de Melhor Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil (CBL, 2000) – e Agbalá, um lugar continente – prêmio de Melhor Livro Informativo (FNLIJ, 2002).

Marilda Castanha publicou a obra A quatro mãos (2017) pela Cia das Letrinhas. Uma obra que nos fala com delicadeza sobre a passagem do tempo, sobre as pessoas queridas que nos acompanham na vida, e sobre as suas mãos, gestos e tudo que eles podem representar. Trata da história de um pai e uma filha que, juntos, crescem e mudam com o passar do tempo, mas nunca deixaram de dar as mãos.

A quatro mãos é um livro dedicado a seu pai, Henrique Castanha. “Há muitos anos acalentava a ideia de fazer um livro em que ele fosse um personagem. Não só por causa do afeto, do grande amor por ele, mas também porque ele sempre me pareceu, neste mundo real, um personagem de ficção”, diz a autora.  E é um livro que tem mais uns dois personagens: o afeto e a saudade.

O livro permeia a infância da autora, diz: que a infância está “na jabuticabeira em flor, no quintal com horta, no cachorro, no galinheiro, nos passeios de trem para cidadezinhas próximas a Belo Horizonte, aos domingos”.

A premiada autora e ilustradora Marilda Castanha conduz o leitor através de uma narrativa simples sobre as mãos, os gestos e tudo que eles podem representar.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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