Trata-se de um tablet parrudo com tela de 8 polegadas, com suporte a imagens em 1080p e uma saída mini-HDMI para quem quiser ver o jogo na TV da sala. Ao mesmo tempo, o tablet é capaz de rodar jogos que estejam sendo executados no seu PC via streaming pela rede local. Para isso, como no primeiro Shield, é necessário ter uma placa de vídeo compatível com a tecnologia.
Porém, o tablet também é compatível com o NVidia Grid, um serviço da empresa que ainda está em fase de testes, que permitiria que o usuário rodasse jogos diretamente da nuvem. Nesse caso, seria possível aproveitar jogos de PC com alta qualidade gráfica, sem notar os engasgos de hardware e as limitações que uma plataforma móvel traz.
Visualmente falando, o tablet é bem simples, bem parecido com o Tegra Note, lançado no Brasil pela Gradiente, com a diferença de ser maior. Os alto-falantes ficam na frente, com uma experiência de som melhorada, e há também uma stylus para interagir com a tela de toque sem deixá-la ensebada.
Em relação a software, a Nvidia se mantém fiel à proposta do Android quase puro, com poucas modificações e interface simples. O dispositivo já vem com aplicativos como Netflix, Hulu Plus e Evernote. A empresa também diz que o tablet é capaz de suportar conteúdo em 4K, mas com uma resolução de 1920×1200 isso não faz muita diferença.
Até o momento, são 12 jogos otimizados para o Tegra K1, incluindo Portal e Half-Life 2, recentemente transportados para o Android exclusivamente para o console Shield original. A empresa diz que estes games devem ficar mais bonitos e rodar numa taxa de quadros melhor do que no hardware do passado.
O Tablet Shield chega primeiro a Estados Unidos e Canadá, mas o lançamento é global. São dois modelos: um, mais básico, custa US$ 300, tem apenas conexão Wi-Fi e 16 GB de armazenamento; o outro vem com capacidade 4G e 32 GB de espaço interno, custando US$ 400.
Olhar Digital