A ciência da saúde está em constante modificação, mas já conhecemos, por exemplo, os benefícios da Dieta do Mediterrâneo e de uma dieta Low carb (baixo teor de carboidratos, principalmente refinados) na melhora da saúde, na perda de peso e na prevenção de doenças crônicas como diabetes e síndrome metabólica.
Agora, e sobre o jejum, o que as pesquisas têm mostrado? A frase de Platão, filósofo (428 a C. a 328 a C.) já dizia “Faço jejum para maior eficiência física e mental “, mostrando que o jejum é praticado há muitos anos intuitivamente ou por razões religiosas. Atualmente, estudos feitos pelo pesquisador Mark Mattson da universidade de Johns Hopkins mostraram que ratos submetidos à significativa restrição de alimentos eram capazes de encontrar comida, deixada em um labirinto, mais rapidamente que os ratos alimentados. Isso sugere que o cérebro, sob estresse energético, poderia melhorar a sua função. Seu estudo comprovou ainda a existência de uma proteína chamada BDNF ( brain-derived neurotrophic fator),nos ratos submetidos à restrição calórica. Esta proteína está relacionada ao aumento da plasticidade cerebral, além de maior resistência ao dano neuronal e doenças que acometem o sistema nervoso central e diminuição de convulsões.
Neste contexto, a restrição calórica poderia, também, aumentar a expectativa de vida. Em atletas, o treinamento em jejum ou a restrição de carboidratos parece estimular adaptações fisiológicas musculares que podem, eventualmente, contribuir para a melhora do desempenho. Estudos em humanos estão sendo feitos para identificar os possíveis benefícios do jejum: por quanto tempo devo fazê-lo? Existe algum dano ao organismo? , etc. E identificar para cada indivíduo o que é melhor para seu organismo ( individualidade bioquímica). Para isso, peça a um profissional nutricionista para orientá-lo.