A final da Champions League está sendo disputada nas quartas de final da competição europeia. Isso porque os dois maiores times da liga, no sorteio, estão se enfrentando para saber quem vai às semifinais. De um lado Carlo Ancelotti, comandando o Real Madrid e um dos mais laureados treinadores da história recente. Do outro lado Pep Guardiola, considerado o melhor entre os técnicos. Estou assistindo ao jogo e o Real abriu o marcador com um gol de Rodrigo, o Raio, jogador que veio do Santos em 2019 e logo se tornou uma das maiores promessas do futebol mundial.
O Manchester dominou todo primeiro tempo, mas não conseguiu traduzir seu domínio em gols. No segundo tempo foi diferente, amassou o Real Madrid, conseguiu seu gol de empate através de Kevin De Bruyne e foi absoluto na posse de bola. O Madrid se contentou em defender e não ameaçou a meta de Ederson, goleiro brasileiro do City e da seleção brasileira. Apesar do massacre do time inglês, o time merengue segurou o empate e foi para a prorrogação bastante cansado e aí conseguiu alguns ataques que ameaçaram a meta do goleiro brasileiro. Acabou permanecendo o placar de 1X1 e a disputa foi para os pênaltis. Não existe justiça no futebol. Esse ditado é antigo.
O City converteu o primeiro pênalti e o Real perdeu o seu, através de Luca Modric, que cobrou muito mal. O City perdeu o segundo e o terceiro penal e o Real marcou os dois, passando à frente do atual campeão e depois foi só não errar mais nenhum e derrotar o rival inglês em plena casa do adversário. O time espanhol, multicampeão da Champions League, 14 títulos conquistados, está na semifinal e vai enfrentar o Bayer de Munique. O Real não esteve nos seus melhores dias e, mesmo assim, conseguiu essa proeza de vencer um confronto mesmo jogando um futebol de nível abaixo que o do adversário.
É por essas e outras que os especialistas em futebol sempre usam esse jargão: Nunca duvide do Real Madrid.
Foto: José Manuel/Getty