A candidata a prefeita de Cuiabá (MT), Serys Slhessarenko (PRB), defendeu que política não pode encarada como profissão, ao comentar a aposentadoria precoce do seu concorrente, deputado Emanuel Pinheiro (PMDB), aos 32 anos, após exercer um mandato de quatro como deputado estadual em Mato Grosso. “Política não é carreira: é doação de vida”, disse.
“Eu exerci três mandatos como deputada estadual e um como senadora. Não aceitei aposentadoria especial nem da Assembleia e nem do Senado. Se eu tivesse aceitado, receberia R$ 60 mil por mês e já teria consumido quase R$ 7 milhões dos cofres públicos. Isso também é uma forma de corrupção, de má utilização dos recursos públicos”, disse a candidata.
Para a candidata do PRB, não é justo que o cidadão comum tenha que trabalhar por 30, 35 anos para se aposentar com um teto de R$5,2 mil, enquanto outros exerçam um mandato de deputado estadual por apenas quatro anos e se aposentem com valores superiores a R$ 20 mil. “Pode até ser legal, mas é imoral”, afirmou.
O único rendimento da ex-deputada e ex-senadora, hoje, é a aposentadoria como professora da UFMT, cargo que exerceu por 27 anos. “Minha profissão foi ser professora, papel que desempenhei com eficiência nas salas de aula da UFMT. E foi como professora que me aposentei”, acrescentou.
Por Assessoria