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Número de matrículas para jovens em tempo integral sobe 10,7% no estado, revela Censo Escolar

Levantamento divulgado pelo Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam que o Mato Grosso registrou aumento no acesso à educação em tempo integral nos dois últimos anos. Considerando todas as etapas, em Mato Grosso houve aumento de 9,3% em 2022 para 10,7% em 2024. Os dados constam no Censo Escolar 2024

Resultado de políticas como a Escola em Tempo Integral e de uma construção coletiva entre Governo Federal, estados e municípios, o percentual de matrículas em jornada ampliada na educação infantil teve aumento. Na pré-escola, passou de 2,3% para 3,5% entre 2022 e 2024.

Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º), o percentual era 7,1% em 2022 e foi para 7,3% em 2024. Já nos anos finais (6º ao 9º), o avanço foi de 5% para 8,6%. No ensino médio, de 9% para 9,7% no mesmo período. Apenas nas creches houve recuo, de 38,5% para 38,2%.

Em todo o país, entre 2022 e 2024, o percentual de dupla jornada nas creches passou de 56,8% para 59,7%. Na pré-escola, o avanço foi de 12,1% para 15,6% e, no ensino fundamental, de 14,4% em 2022 para 19,1% em 2024. O percentual do ensino médio saiu de 20,4% matrículas em 2022 para 24,2% em 2024. Considerando todas as etapas, o aumento foi de 18,2% em 2022 para 22,9% em 2024.

O programa Escola em Tempo Integral teve 965 mil matrículas de tempo integral declaradas no ciclo 2023-2024, para a educação básica. No segundo ciclo (2024-2025), as redes pactuaram 943 mil matrículas, que ainda estão em fase de declaração até 9 de maio. A política proporcionou crescimento de 47 pontos percentuais de entes com políticas de educação integral nos últimos anos, passando de 17% em 2022 para 64% em 2024.

“Quando a gente cria um programa como o Escola em Tempo Integral é com base nos resultados do Censo. Os avanços em relação ao tempo integral são um esforço que temos feito com papel de indutor, de coordenador das políticas junto aos entes federados, para construirmos juntos e alcançarmos as metas e avanços da educação”, afirmou o ministro Camilo Santana.

O titular da pasta também pontuou a dimensão do avanço das matrículas de tempo integral no ensino médio. “Nessa faixa, a gente praticamente atingiu a meta do PNE até 2024. Temos um novo PNE com metas mais ousadas apresentadas ao Congresso para os próximos 10 anos, mas já chegamos a praticamente 23%, quando a meta era de 25%”, lembrou.

Educação

O Escola em Tempo Integral fomenta a criação de matrículas em tempo integral (igual ou superior a 7h diárias, ou 35h semanais) em todas as etapas e modalidades da educação básica. O programa incentiva a ampliação da jornada na perspectiva da educação integral e a prioriza as escolas que atendem estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica. O Governo Federal fornece assistência técnica e financeira, considerando propostas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 

João Freitas

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