Anunciado na manhã desta terça-feira (25), como secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, a partir de janeiro de 2015, o economista Marcelo Duarte Monteiro diz que a colheita da próxima safra no Estado será uma das prioridades da pasta.
“Não temos tempo a perder. A infraestrutura tem que ser melhor olhada e melhor cuidada em nosso Estado. Temos uma safra para ser colhida a partir do mês de janeiro e essa operação arranca safra está dentro da nossa prioridade”, argumentou ele.
Duarte pontuou que a Secretaria de Infraestrutura precisa dar condições para que os produtores mato-grossenses possam escoar sua produção, segundo ele, “tanto nas estradas não pavimentadas, quando nas pavimentadas e que estão em estado muito ruim de conservação”.
Além disso, Duarte destacou a necessidade de viabilizar outros modais de transporte, além do rodoviário. “Não podemos olhar só para as estradas, temos que olhar para as hidrovias, que precisam ser feitas. Mato Grosso, por exemplo, não tem uma hidrovia, apesar de seus rios serem navegáveis”, observou ele.
O secretário também sinalizou uma atenção especial ao modal ferroviário e alegou que a chegada da ferrovia à Cuiabá está no Plano de Governo de Pedro Taques. “A chegada da ferrovia é uma prioridade do governador, assim como a infraestrutura aeroportuária que precisa ser olhada de forma estratégica”.
‘Pente-fino’
Sobre a realização de auditorias nos contratos em andamento no Estado, conforme solicitação do governador eleito Pedro Taques (PDT), Duarte disse enxergar a determinação de forma muito natural.
“Isso é normal, uma vez que estamos assumindo uma secretaria importante, que tem projetos milionários em andamento e que precisam ser olhados para a gente saber onde a gente esta pisando e quais os próximos passos a serem tomados”, salientou ele.
O futuro secretário alegou que a determinação será cumprida, mas descartou qualquer tipo de ‘devassa’ nos contratos em andamento. “O objetivo, obviamente não é ‘caixa preta’, não é procurar defeito, mas sim, evitar que problemas aconteçam. Se há indícios de irregularidades, elas precisam ser apuradas para que as obras não sejam prejudicadas e a gente consiga cumprir os projetos em andamento e ter fôlego para construir novos projetos”, concluiu o secretário.