O governo do estado vai analisar o novo plano e decidirá se o aceita. Caso rejeite a proposta, a concessão pode ser encerrada, e o estado assumiria o complexo ou faria outra licitação. Não há um prazo definido para que essa decisão seja tomada, mas dela também depende o replanejamento do Comitê Olímpico do Rio 2016 para o uso do complexo esportivo nos jogos.
A concessionária informou que continua interessada no projeto e, apesar das mudanças, se compromete a manter o investimento de R$ 594 milhões no complexo esportivo e no entorno, além do aluguel de R$ 5,5 milhões ao ano.
As demolições foram motivo de protestos de atletas e movimentos sociais desde que foram anunciadas e confirmadas pelo edital de licitação, lançado em fevereiro deste ano. O compromisso firmado para a concessão previa a reconstrução da escola e dos equipamentos esportivos em outro lugar.
No início deste mês, no entanto, o governador Sérgio Cabral voltou atrás e optou pela manutenção dos três prédios no local, dando 20 dias à concessionária para decidir se quer continuar com a concessão. Já havia uma decisão judicial que impedia a demolição, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que já tinha permitido, pediu mais tempo para analisar o caso.
Após a mudança, a prefeitura do Rio voltou a tombar os dois equipamentos esportivos, depois de ter revogado a medida em outubro de 2012. A escola municipal e o antigo Museu do Índio, que também fica no complexo do Maracanã, foram incluídos pela prefeitura neste último tombamento.
Agência Brasil