O entorno do Ginásio – que deveria ser um complexo organizado -, já que conta com biblioteca e um restaurante popular, atualmente são espaços usados como área comum, que inclui até varais e muito lixo no chão. Um anexo da antiga caixa d´água é a moradia dos dependentes químicos. O espaço era usado como depósito há alguns anos pelo empresário Marcos Antônio Oliveira dono da pizzaria localizada em uma das esquinas do “complexo”.
“Pediram para eu retiram as minhas coisas há uns dez dias porque iriam demolir, mas não fizeram nada, ai o pessoal invadiu. Tem dia que estão em mais de 20 naquele espacinho”, conta o empresário que preferiu não falar da própria desocupação. Acontece que o empresário que usa o espaço apenas com um alvará de funcionamento há 20 anos, está em litígio com a Prefeitura de Várzea Grande há dois anos.
Como conta o secretário municipal de Serviços Públicos, Roldão de Lima Júnior, não existe concessão para Marcos usar o “espaço de domínio publico”. No entanto, para sair o empresário exigia uma indenização que não será paga pela prefeitura que venceu a batalha judicial pela desocupação da pizzaria, ação que deve acontecer na próxima semana (02). “Esperamos apenas um comunicado oficial da Procuradoria do Município”, pontua Roldão de Lima.
Reforma – As obras no ginásio e entorno foram iniciadas em fevereiro depois de dois anos fechado. O projeto é que a caixa d´água, a guarita e a pizzaria sejam demolidos dando espaço a uma nova praça e permitindo a revitalização do piso, hoje destruído.
A obra dividida em três lotes: reforma, praça e anexo (incluindo a Secretaria de Esportes) que deveria sem finalizada nesse primeiro semestre. Ainda está hoje na parte hidráulica e a nova expectativa de entrega é a primeira semana de novembro.