A cidade Nova York, nos EUA, decidiu suspender uma medida que proibia os alunos de levarem celulares à escola, estendendo a regra até para outros tipos de dispositivos, como tablets.
O prefeito metrópole, Bill de Blasio, afirmou que mais de 1,1 milhões de jovens poderão portar seus aparelhos eletrônicos nas instituições de ensino a partir do início de março, de acordo com o jornal “New York Daily News”.
Nas regras atuais, os estudantes não podem entrar nas escolas com celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos, e precisam deixar os aparelhos em casa ou em guardá-los em armários pagos, fora da instituição.
“Os pais precisam ser capazes de ligar e enviar mensagens para seus filhos”, destacou de Blasio, afirmando que isso aproxima os pais das crianças e funciona melhor em casos de emergência.
As escolas, no entanto, podem definir as regras para os dispositivos eletrônicos trazidos para sala de aula, principalmente nos cados em que possa haver aplicação educacional do celular ou tablet.
Em outras situações, o aparelho continua restrito, sendo obrigatório mantê-lo guardado na mochila e seu uso permitido apenas no intervalo, em locais especificados pelas instituições.
O jornal destaca também que, como parte da mudança, as escolas irão reforçar o treinamento dos professores e implementação de políticas de prevenção ao cyberbullying, além de destacar a responsabilidade da cidadania digital entre os alunos.
'Porta-celular'
Na Universidade Normal de Hebei, na cidade de Shijiazhuang, na China, professores adotaram uma forma diferente de lutar contra a distração dos alunos em sala de aula, que acabam prestando mais atenção à troca de mensagem que ocorre do que nas aulas.
Antes de a aula começar, os alunos colocam seus smartphones e dispositivos eletrônicos em bolsos de um "porta-celular" coletivo, na primeira fileira da sala. Os compartimentos são identificados por nome, e todos os aparelhos ficam na frente da sala, virados para o professor.
Fonte: G1