A ideia da companhia trabalha com base no aproveitamento dos cabeamentos originais utilizados pelas companhias telefônicas. A ideia é que tais cabos, feitos de cobre, consigam apresentar uma taxa melhor de transmissão de dados.
O site Technology Review cita que dos 580 milhões de assinantes de banda larga em todo o planeta, pelo menos 55% ainda lançam mão de serviços de internet que trabalham utilizando esses “antigos” cabos de cobre.
Chamada de G.fast, a tecnologia da Alcatel-Lucent teria conseguido alcançar velocidades de até 1,1 gigabit por segundo – algo impressionante se levarmos em conta o tipo de estrutura utilizada na transmissão de dados.
No entanto, apesar do bom desempenho, cabem várias ressalvas à novidade. Isso porque tal velocidade foi atingida em testes que marcaram a troca de informações entre dois pontos que estavam a somente 200 metros de distância. Em um teste utilizando com 300 metros, tal velocidade já sofreu uma drástica queda, batendo a marca dos 500 megabits. Mas, então, de que adianta a G.fast?
Um grande ajudante
A ideia da Alcatel-Lucent seria utilizar a nova tecnologia como uma espécie de assistente para a instalação da internet de fibra óptica. Com ela, os cabos novos de fibra óptica poderiam passar somente pelas ruas, ao invés de terem que ser conectados a cada prédio e residência, o que facilitaria muito o trabalho – além de agilizar bastante a popularização dessa internet ultrarrápida. Dessa forma, a G.fast trabalharia no lugar em que ela consegue desenvolver o seu melhor papel: na comunicação curta entre o poste e a sua casa.
A tecnologia segue em sua fase de testes e, se tudo correr como o planejado, espera-se que em 2015 a Alcatel-Lucent consiga obter a regulamentação para uso pela União Internacional de Telecomunicações.
Fonte: TecMundo