Cidades

Nova equipe assume setor de oncologia do Hospital de Cáceres

Em atendimento aos decretos 1.073/2017 e 1.213/2017, que devolvem a gestão do Hospital Regional de Cáceres à Secretaria de Estado de Saúde (SES), uma nova equipe médica assumiu o setor de Oncologia.

De acordo com o diretor técnico do Hospital Regional de Cáceres, Hernandez Coutinho, como a Congregação de Santa Catarina não teve interesse em renovar o contrato com a SES para gerir a unidade, todos os contratos realizados pela OSS deveriam ser rescindidos.

Ainda na segunda-feira, o proprietário da MMS Serviços, contratada pela congregação, o médico Eduardo Marques Lima, foi comunicado da mudança e a ele foi solicitado que repasse os serviços para a nova equipe. Eduardo Marques ainda se comprometeu em continuar acompanhando os seus pacientes que se encontram internados na unidade até receberem alta.

O diretor Hernandez Coutinho reafirmou que as cirurgias de urgência e emergência do setor de oncologia e as consultas continuam sendo realizadas normalmente e que as cirurgias eletivas ambulatoriais é que estão suspensas enquanto uma auditoria vem sendo feita no setor.

“Está havendo uma tentativa de manipulação da sociedade para desacreditar a nova diretoria do hospital”, afirma Hernandez Coutinho, observando que desde que a SES reassumiu a gestão do hospital vem trabalhando para requalificar as despesas em benefício da própria unidade.

A Congregação de Santa Catarina desistiu de continuar à frente da gestão do hospital e as prefeituras que integram o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de Mato Grosso (CISOMT) também não aceitaram assumir a unidade. Diante da situação, a SES montou uma força-tarefa e reassumiu a gestão no dia 1º de outubro passado.

Uma das primeiras medidas foi à recontratação dos profissionais demitidos pela Congregação Santa Catarina. Ao reassumir a gestão do Hospital Regional de Cáceres, a SES absorveu mais de 95% dos funcionários demitidos pela associação após o encerramento do contrato com a SES no dia 30 de setembro. Os ajustes nas contratações não comprometeram o pleno funcionamento da unidade, que atende 22 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Estado e também pacientes da Bolívia.

O hospital contava com 726 profissionais, dos quais 253 são servidores de carreira e 473 eram contratados pela congregação. Destes 473, os 5% que não foram absorvidos ou decidiram espontaneamente não continuar trabalhando na unidade, outros optaram por manter o vínculo com a OSS, mas em outro hospital da cidade e outros não possuiam todas as certidões exigidas para assumir cargo público.

Houve, ainda, alguns que não foram absorvidos pelo hospital regional após análise curricular feita pela nova equipe de gestão. “O quadro de funcionários segue praticamente inalterado e os pequenos ajustes que estão sendo feitos não estão comprometendo em nada o pleno funcionamento do hospital”, informa o diretor administrativo, Onair Nogueira.

Outra medida adotada pela atual gestão foi à requalificação das despesas. "Nós estamos reavaliando os gastos para que a gente consiga fazer mais com o mesmo recurso", explica o diretor técnico Hernandez Silva Coutinho.

Hoje não há mais pacientes internados no corredor principal da unidade. Isso já é o resultado das medidas administrativas e técnicas adotadas pela nova gestão, e que passam pela priorização dos casos de urgência e emergência. 

Redação

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