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Nova Amarok chega em 2027 com plataforma da chinesa SAIC

O desenho revelado na última quinta-feira (3) pela Volkswagen, com assinatura do chefe de design das Américas, José Carlos Pavone, mostrou um pouco como será a nova geração da Amarok. Se a plástica feita em 2024 decepcionou por não trazer evoluções significativas em um projeto de 2010, a próxima linha da picape média será referência na categoria. É o que garantiu o CEO da VW na América do Sul, Alexander Seitz.

Para se tornar “bechmark” entre as picapes da categoria, a nova VW Amarok vai usar uma arquitetura chinesa fornecida pela SAIC, sócia da montadora alemã há mais de quatro décadas. Por enquanto, a VW não deu detalhes, mas, o desenho entregou algo novo: a base escolhida pela empresa é mais sofisticada do que parecia.

Em vez da picape T90, um projeto mais antigo, a nova Amarok usará a plataforma da Maxus Terron, modelo mais moderno e com várias possibilidades de motorização. Isso será crucial para a picape da Volkswagen, já que permitirá a oferta de versões híbridas completas (HEV) e do tipo plug-in (PHEV). Ou, até mesmo, uma Amarok 100% elétrica.

Por enquanto, difícil imaginar que a picape da VW virá em versão a bateria. O mais provável é que a nova Amarok aposte em um conjunto híbrido recarregável, a exemplo da BYD Shark. Mas sem abrir mão de opções tradicionais a diesel. Outra possibilidade é utilizar um sistema movido a etanol.

Já em relação ao tamanho, a próxima Amarok também se beneficiará da plataforma da SAIC. Na comparação com as rivais Ranger e Hilux, por exemplo, a Maxus Terron é maior, o que dará alguma vantagem ao modelo da VW.

A picape chinesa tem 5,50 metros de comprimento, 2 m de largura, 1,86 m de largura e 3,30 m de distância entre-eixos. Ou seja, tamanho próximo ao da BYD Shark. E um pouco menor que picaponas como Ford F-150 e RAM 1500.

Outro detalhe curioso no projeto chinês é o chassi “semi-monocoque”. Apesar de comprida, a Maxus Terron não tem, por exemplo, a clássica divisão da cabine com a caçamba – a estrutura é inteira.

Aliás, foi o formato das colunas traseiras do desenho que entregou o parentesco da nova Amarok com a Maxus.

Por dentro, a Terron (também chamada de Interestelar X) é bem moderna. Assim, vai ajudar a VW Amarok a subir de nível. O modelo chinês tem duas telas combinadas de 12,3 polegadas no painel, carregador por indução duplo para celulares e painel sofisticado, quase sem botões.

Mas nisso (e em outros aspectos) o modelo da VW irá se diferenciar. Afinal, não será uma mera troca de logotipo.

Estadão Conteudo

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