Opinião

Nosso pânico

Com tantas dificuldades que enfrentamos, não temos um fim para uma solução concreta. Enquanto você não nos deixar nada será como antes.

Seu nome está em todas as bocas, bate-papos, reuniões, piadas e todos os noticiários, nunca ninguém te elogia, só palavrões e xingamentos.

Não chegou a hora de dar paz ao nosso país? Pegar suas malas e sair sem se despedir e não deixar nenhum endereço.

Vai ser uma partida que não deixará nenhuma saudade ao povo brasileiro, ao contrário, voltarão os negócios, os empreendimentos, as construções, enfim todas as atividades reagirão com mais força e coragem.

Sabemos e cremos que tudo tem seu tempo, o seu para todos os homens trabalhadores, já acabou. Esperançosos de uma nova etapa com moradia, saúde, educação, segurança, trabalho, transportes de qualidade e tudo que um ser digno tem direito.

Os dias passaram a ser mais longos, meus sonhos se transformaram em pesadelos, enfim você descompensou todo o meu hábito de vida tranquila e com muita esperança de um novo futuro.

Se ligo a televisão, só falam de você, vou ver um jornal e a manchete de capa é você, é rádio, é internet, enfim em todos os meios de comunicação você é o destaque.

Não estou falando de uma pessoa e sim de uma palavra que não tem vida própria, mas causa um estrago muito grande por onde passa e fica fixado, móvel, estruturado como um monumento desprezado.

Basta que o homem te elimine com coragem e dignidade para salvar uma população infectada pelos seus vírus por onde passa.

Vamos acreditar que novos tempos sem você, tudo vai ser diferente.

Nosso pânico atualmente é você: CRISE.

Edmilson Eid

About Author

Edimilson é arquiteto, festeiro oficial da Praça Popular e escreve semanalmente a coluna Tendências no Circuito Mato Grosso.

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