Como superar este momento de tanta instabilidade que estamos passando? Parece uma nuvem negra que vem nos envolvendo em todos os setores da economia.
Este efeito vem atingindo o mercado da construção civil que é o esteio da mão de obra do Brasil.
O panorama da paisagem urbana é destacado por faixas e placas de “vende-se” ou “aluga-se”, tornando o cenário das cidades cada vez mais poluído. Motivo de desânimo para a população que luta por dias melhores.
Um dos principais fatores desta situação é o desinteresse da política que nos obriga a espremer nossas despesas a cada dia, sufocados pelos altos aumentos descontrolados do que nós consumimos.
A insegurança dos empreendedores para construir ou reformar seu imóvel ou comércio deixa uma demanda de mão de obra paralisada assim como arquitetos, engenheiros, lojistas, representantes e todos os empregados da construção civil.
Grandes empreiteiras cada vez mais estão restringindo os seus quadros de funcionários devido à incompatibilidade dos valores do custo final da obra com os valores orçados anteriormente. Esses saldos diferenciadores são repassados a quem tem menos valor: a mão de obra.
Outro setor que está enfrentando esta fase são os corretores, pois a oferta é maior que a procura para a compra de imóveis. O preço por metro quadrado passou a ter valor exorbitante dependendo da região e localização em que estão implantados.
Como falar das novas tendências se o mercado da construção e acabamentos está retraído, sem nenhuma proposta de solução para oferecer ao consumidor que quer construir ou reformar?
Vamos dar tempo ao tempo, quem sabe esta nuvem passa e voltaremos a ter dias melhores.