No último debate televisivo, os candidatos ao governo do estado chegaram confiantes a TV Centro América que realiza o encontro na noite desta terça-feira (02). O único candidato que não participa do encontro, é Arthur Nogueira (Rede), por determinação da organização do debate.
Moisés Franz (Psol), mesmo com o menor tempo no programa eleitoral e baixa pontuação nas pesquisas acredita na vitória e relatou que o foco se eleito é a geração de emprego e melhoria na saúde.
“Os principais problemas do estado que a população reclama muito, é a questão da saúde e desemprego. Precisamos rever os incentivos ficais, Lei Kandir, para que possamos gerar emprego efetivamente no estado que possuí muita riqueza, mas não mãos de poucos. Precisamos distribuir isso a população”, informou Moisés.
“Em função do tempo de TV, e desigualdade na disputa, isso impossibilita nós alcançarmos todo o estado, e a nossa proposta é de renovação na política, trazendo ideias novas e o governador precisa fazer o básico, com transparência, o que não acontece hoje em Mato Grosso”, completou.
Já Pedro Taques (PSDB) chegou confiante com o que já foi feito e busca continuar no comando do estado. “Chegamos confiantes para este debate, para mostrar ao povo de Mato Grosso que temos as melhores propostas para governar Mato Grosso e fizemos muito, mesmo diante da crise”.
Questionado sobre um possível apoio ao candidato a presidência Jair Bolsonaro (PSL), Pedro Taques diz que só apoiará Jair se Geraldo Alckmin (PSDB) não for ao segundo turno, “meu candidato é Geraldo Alckmin, caso ele não consiga ir ao segundo turno, ai sim eu apoio o candidato do PSL que está apoiando a nossa coligação”, explicou.
Wellington Fagundes (PR) disse que o debate é importante para a democracia, e que o seu foco é trabalhar e pedir votos todos os dias, até o próximo domingo (07) que ocorre às eleições.
“O debate é a oportunidade de cada um mostrar a sua proposta, e estou pronto e preparado, para mostrar o que foi nossa vida de 27 anos de mandato, trabalhando muito por Mato Grosso. O nosso foco é trabalhar, trabalhar, trabalhar. Pedir votos, visitar, estar presente em todas as comunidades, só essa semana estive em 34 cidades, e amanhã já vamos intensificar novamente nossa militância para pedir votos”.
“Eu vejo como incoerência e falta de lealdade partidária o apoio do Pedro (Taques) e o vice do Mauro (Mendes) querer falar em apoio a Bolsonaro, tendo eles candidatos a presidência dos partidos. Nós temos uma coligação ampla, e como candidato a governador, vou trabalhar nela, pensar em apoio a segundo turno já, é muita pressa e ganância”, disse Wellington criticando os concorrentes que já dizem apoiar Bolsonaro.
O líder nas pesquisas eleitorais, Mauro Mendes (DEM) diz que trabalha para vencer as eleições tanto no primeiro turno, quanto no segundo.
“Nós trabalhamos para vencer, seja no primeiro turno ou no segundo, as pesquisas têm mostrado a possibilidade de vencermos as eleições no primeiro turno e isso nos alegra muito, mas vamos continuar trabalhando, já visitamos 70 municípios nestas eleições, e até o dia 06 reuniremos com a equipe e vamos definir uma estratégia para as próximas visitas e campanha empenhada”, disse em entrevista.