Pais da pequena Eloá Victória Silva Oliveira, 2, morta acidentalmente por um disparo de arma de fogo, na manhã desta quinta-feira (11), no bairro Santa Cruz ||, em Cuiabá, haviam conseguido a guarda oficial da criança há 9 meses, completados na data em que ela foi morta. Porém, eles já eram responsáveis pela criança desde 2021. Eloá foi baleada na cabeça pela prima, de 5 anos, que achou arma do tio em um cômodo com fundo falso. O pai, sargento da Polícia Militar, e a mãe estão sendo ouvidos na delegacia para explicação dos fatos.
Em rede social, no dia 11 de agosto de 2022, Raquel da Silva Oliveira compartilhou o momento de alegria em sua vida por pela guarda oficial de Eloá. Outra publicação do dia 4 de setembro de 2021, Raquel escreveu que após 6 anos de espera pode levar a criança para casa.
“É com enorme alegria que nossa espera de 6 anos na fila de adoção chegou ao fim. Recebemos ontem nossa filha amada Eloá. Estamos muito felizes. Estamos explodindo de amor”, escreveu na legenda com uma foto da pequena. O casal tem mais um filho.
O pai, Elienay Pinheiro, é sargento da Polícia Militar e a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar emitiu nota lamentando o ocorrido.
O comandante da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, também se manifestou em nome da corporação e lamentou o falecimento da menina. Ele criticou a "politização" da fatalidade em torno do desarmamento.
"O que nos cabe assim é ofertar todo apoio e suporte à família, mobilizando nossa assistência social para cuidar daqueles que se encontram em carne viva diante de tamanho sofrimento", escreveu.
A Polícia Civil apura a morte da menina.