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No Brasil, Apple quer registrar termo ‘startup’ como marca há quase 3 anos

Na empreitada australiana, a Apple tenta a exclusividade sobre o termo, habitualmente utilizado na descrição de empresas iniciantes de tecnologia, para dar nome a lojas, assistências técnicas e projetos de educação.

No Brasil, a Apple fez três pedidos para registrar “startup” como marca ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) em outubro de 2010.

A fabricante distribuiu nessas três demandas diversas modalidades de produtos e serviços que poderão levar o “startup”: serviços de varejo, softwares de computador, periféricos de computadores, celulares, aparelhos eletrônicos, serviços de instalação e reparo e consultoria em manutenção de hardware.

A lista não acaba aí. O pedido da Apple ainda compreende serviços educacionais, como apresentação de aulas, oficinas de trabalho, conferências e seminários na área de computadores e softwares e até “serviços de fornecimento de informação na área de educação”.

A lei de propriedade intelectual brasileira estabelece que só pode haver uma marca registrada para cada categoria de serviço ou produto. Com isso, outras empresas ficam inviabilizadas de registrar a mesma marca desde que atuem no mesmo segmento.

Por esse motivo, o Inpi não deu prosseguimento ao pedido da Apple para deter os direitos sobre “iphone”. A marca já havia sido registrada pela Gradiente em 2008, após ter entrado com o pedido em 2000.

Segundo reigstros do Inpi, a Apple não possui a exclusividade sobre a marca "iPad" para tablets no Brasil, mas tenta que o termo seja utilizado para roupas e acessórios.

A companhia entrou com o pedido para registrar "iPad mini" apenas em 8 de outubro de 2012, 15 dias antes do lançamento do aparelho em escala mundial.

G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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