reservatório do Sistema Cantareira voltou a cair neste domingo, após ter ficado sete dias no mesmo nível, segundo informações divulgadas pela Sabesp na manhã deste domingo. A queda progressiva registrada no sistema nos últimos meses sofreu uma pausa na semana que passou – o reservatório manteve-se com 5,1% da capacidade desde o dia 25 de janeiro.
A pluviometria ficou em 10,7 milímetros, de acordo com a companhia de saneamento – contudo, a chuva não foi suficiente para manter o nível entre os seis sistemas. A média histórica de fevereiro é de 199,1 milímetros. Janeiro encerrou com 148,2 milímetros, sendo que a média histórica para o mês é de 271,1 milímetros.
Na quinta-feira, o jornal Folha de S. Paulo publicou que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) prevê o início de um rodízio de água em São Paulo até a primeira quinzena de abril. O prazo discutido entre integrantes do governo e dirigentes da Sabesp coincide com o fim do período chuvoso e previsão para o término da segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira.
O formato de rodízio ainda não foi definido. O cenário de cinco dias sem água por dois dias com abastecimento, citado pelo diretor Metropolitano da Sabesp Paulo Massato, é apontado como o mais crítico entre os analisados. A Sabesp analisa ainda colocar a Grande SP em regimes menos drásticos de rodízio, como de 4 dias (sem água) por 2 (com) ou 3 dias (sem água) por 2 (com).
Fonte: Terra