Foto Ahmad Jarrah/ CMT
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT), conselheiro Antônio Joaquim, voltou a afirmar que não vai usar o órgão de contas indevidamente como palanque eleitoral. Ele garantiu que não irá se envolver em questões partidárias até sua aposentadoria, prevista para o fim deste ano.
“Eu respeito muito minha biografia, a mim mesmo, e respeito mais ainda o Tribunal de Contas. Então, ninguém me vai ver chafurdando indevidamente em atividades políticas eleitorais”, afirmou Joaquim.
Segundo ele, após se desligar do Tribunal ele será um “homem livre” para fazer o que quiser, mas que no momento ele é impedido legalmente de tecer juízos de valor sobre política partidária e eleitoral.
“Eu tomei a decisão de sair do Tribunal até o final do meu mandato como presidente. Mas enquanto eu não sair, não faço nenhum comentário de política, eu não posso fazê-lo”.
Antonio Joaquim deixou claro que a sua vontade é voltar à atividade política, pois já foi deputado estadual, federal e secretário de Estado. Ele disse ainda que não é “hipócrita” e que fica feliz em ser lembrado por partidos como o PMDB e PP, que já declararam a intensão de ter o conselheiro em seus quadros de filiados.
“Eu não posso dizer que eu não vi na mídia as pessoas se manifestando, ou que tive algum contato pessoal com algum líder. Eu não posso dizer que não é legal. Qual é o ser humano que não se sentiria feliz de ser reconhecido, de ser elogiado?”, ressaltou.
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