Desde o início do ano, diferentemente do que ocorria antes, quando os ataques eram perpetrados apenas contra escolas vazias, a tendência mudou e agora os professores e alunos são os alvos.
A diretora adjunta da Anistia Internacional na África, Lucy Freeman, lamentou a situação e lembrou que nem todos os ataques são perpetrados pelo grupo fundamentalista Boko Haram, que no último fim de semana matou 40 estudantes ao disparar contra uma residência universitária no estado de Yobe.
Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria é o país mais populoso de África. As tensões são provocadas por diferenças políticas, socioeconômicas, religiosas e territoriais.
Agência Lusa