Desgastado pelas eliminações no Campeonato Paulista e na Libertadores e também por episódios passados de atritos com estrelas do elenco (como o goleiro Rogério Ceni, o zagueiro Lúcio e o meia Paulo Henrique Ganso), Ney Franco vinha sendo bancado mesmo assim. Porém, deixou o clima insustentável ao dizer que o time tinha atuado mal no meio de semana e ele não poderia ir a campo dar passe.
Os rumores da demissão aumentaram na tarde do dia seguinte à derrota para o rival, enquanto ele assistia do banco de reservas ao treinamento dos suplentes, acompanhado do auxiliar Éder Bastos. Poucas horas depois, o diretor Adalberto Baptista se reuniu com o vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, mas deixou o CT da Barra Funda sem se manifestar.
No fim da noite, em conversa com a GE.net, Ney Franco disse que não havia sido procurado por nenhum dirigente e, portanto, estava tranquilo para dirigir o time no domingo, diante do Santos, no Morumbi. Nesta sexta-feira, entretanto, o São Paulo confirmou a demissão antes do início do treino.
Fonte: Terra
Foto: Ilustrativa