63% das mulheres das classes A, B e C se preocupam em alguma proporção com o aspecto financeiro da aposentadoria, segundo nova pesquisa “A relação dos brasileiros com dinheiro”, feita pela Nexus. Na mesma base de comparação, 49% dos homens se disseram preocupados. A média brasileira ficou em 57%. Apenas 16% das mulheres se disseram pouco (11%) ou nada (5%) preocupadas com a aposentadoria.
A pesquisa entrevistou, de forma online, 1.010 cidadãos com idade a partir de 16 anos, das classes A, B e C, nas 27 Unidades da Federação. As entrevistas foram realizadas entre 8 e 9 de agosto de 2025. A margem de erro no total da amostra é de 3 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%. A amostra é controlada a partir de quotas de sexo, idade, região e PEA.
O futuro financeiro, como um todo, também preocupa mais as mulheres: enquanto 35% dos entrevistados, de modo geral, se disseram muito preocupados com o futuro, entre as mulheres foram 42% e entre os homens, 28%.
Em contrapartida, segundo o estudo, as mulheres se planejam menos que os homens. Os dados mostram que 41% delas disseram possuir algum tipo de planejamento financeiro, contra 59% que disseram que não. Entre o público masculino são 49% os que planejam.
Os homens, para a pesquisa, conseguem poupar mais. Ao todo, 56% das mulheres não conseguem (28%) ou raramente conseguem (28%) guardar dinheiro de forma regular. Entre os homens são 45%. A média geral é de 50%.
Quando a poupança é mensal, entretanto, os números se invertem. 17% das mulheres conseguem poupar todos os meses. O número é maior que os 12% dos homens e ainda acima da média nacional, que é de 15%.
O estudo levou em conta as classes A, B e C, segundo o Critério Brasil, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep). Somadas, essas classes representam, aproximadamente, 120 milhões de brasileiros. As rendas médias variam de R$ 2.403,04 a R$ 26.811,68.



