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Nestlé anuncia corte de 16 mil empregos para acelerar redução de custos

A Nestlé anunciou que pretende cortar 16 mil postos de trabalho, o equivalente a cerca de 6% do quadro global, ao longo dos próximos dois anos. A medida acompanha o aumento da meta de economia de custos para 3 bilhões de francos suíços até 2027 – ante 2,5 bilhões anteriormente -, na primeira divulgação de resultados desde a chegada do novo CEO, Philipp Navratil.

O maior grupo de alimentos embalados do mundo disse nesta quinta-feira (16) que pretende cortar cerca de 12 mil cargos administrativos em diversas funções e regiões, além de uma redução adicional de 4 mil postos na manufatura e na cadeia de suprimentos. A empresa emprega cerca de 277 mil pessoas globalmente, segundo seu site.

As reduções de pessoal já começaram e vão se acelerar nos próximos dois anos, disse Navratil em teleconferência com repórteres.

“O mundo está mudando, e a Nestlé precisa mudar mais rápido”, afirmou Navratil.

O novo chefe da Nestlé, que assumiu o cargo no mês passado após a demissão do antecessor, Laurent Freixe, sinalizou que impulsionar o crescimento puxado por volume agora é a prioridade número um da empresa e que está intensificando os investimentos para isso.

O crescimento orgânico das vendas no terceiro trimestre subiu para 4,3%, ante a taxa de 2,9% registrada no primeiro semestre.

A companhia afirmou que o desempenho reflete a recuperação dos volumes e preços estáveis. O crescimento interno real – principal métrica de volume de vendas da Nestlé – avançou 1,5% no último trimestre, após recuar 0,4% no segundo trimestre.

As vendas acumuladas nos primeiros nove meses de 2025 totalizaram 65,87 bilhões de francos suíços, com crescimento orgânico de 3,3%, informou a Nestlé. Analistas previam crescimento orgânico de 3,2% e receita de 65,765 bilhões de francos para o período, segundo consenso compilado pela própria companhia.

A Nestlé reiterou suas projeções para o ano. A empresa ainda espera que o crescimento orgânico das vendas supere o de 2024, quando registrou alta de 2,2%, e projeta margem de lucro operacional subjacente – sua métrica de rentabilidade preferida – de 16% ou mais. Fonte: Dow Jones Newswires*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Estadão Conteudo

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