Mato-grossenses e moradores de outros nove estados brasileiros, além do Distrito Federal, terão que adiantar em uma hora os seus relógios. A meia-noite de sábado (18) para o domingo (19) tem inicio a 39ª edição do Horário Brasileiro de Verão. Esta temporada terá 126 dias de vigência e vai até 22 de fevereiro de 2015.
A norma possui o objetivo de conscientizar a população em relação ao aproveitamento da luz natural, além de estimular o uso, de forma racional, de energia elétrica. Na prática, o adiantamento do horário em uma hora diminui o carregamento nas linhas de transmissão, subestações e nos sistemas de distribuição, de forma que o atendimento em períodos de maior consumo, entre 18h e 21 horas (horário de ponta), ocorra com maior eficiência.
Além disso, a redução da demanda no horário de ponta possibilita aumento da segurança operacional, decorrente da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, maior flexibilidade operativa para realização de manutenções, redução de cortes de carga em situações de emergência no sistema elétrico e diminuição dos custos de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).
“O objetivo do horário de verão é aproveitar a maior luminosidade do dia nesse período para utilizar a energia elétrica de forma mais eficiente", afirmou o Secretário de Energia Elétrica, Ildo Grüdtner.
A redução da demanda de energia em todo o País, durante a temporada do horário de verão 2014/2015, é estimada em 4,5% no horário de maior consumo, ou 2.595 MW, patamar similar ao apurado no horário de verão da temporada anterior (2013/2014) e à média economizada nos últimos dez anos.
No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução na demanda esperada com a medida é de 1.970 MW na hora de pico de consumo – que equivale a quase o dobro da carga demandada por Brasília no horário de ponta noturna. No subsistema Sul, a redução é de e de 625 MW no equivalente a aproximadamente 75% carga de Curitiba, também no horário de ponta noturna. A redução no consumo de energia durante o período é estimado em 195 MW médios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e de 55 MW médios no Sul. (com assessoria)
