O ex-militar australiano disse que 'apesar de estarmos fazendo as buscas no local correto' ainda não há confirmação visual da presença dos destroços do avião desaparecido.
O Ocean Shield, que no domingo (6) detectou dois sinais na mesma área situada a cerca de 2 mil quilômetros ao noroeste de Perth, continua buscando por novos sinais para determinar o lugar dentro dos quatro pontos acústicos antes que se esgotem as baterias da caixa-preta.
"É importante receber a maior quantidade de informação para determinar a possível localização do avião enquanto os sinais continuem sendo transmitidos", disse Houston.
As equipes de resgate trabalham para estabelecer a área de rastreamento antes de enviar o submarino não tripulado Bluefin-21, que é transportado pelo Ocean Shield, para buscar os destroços do avião malaio.
O submarino, que está equipado com sonares e uma câmera de vídeo, pode submergir a uma profundidade de até 4,5 mil metros, que coincide com a do local de buscas, mas seu raio de ação é limitado.
Houston destacou que o Ocean Shield pode rastrear com seu detector de sinais uma superfície seis vezes maior que a do pequeno submarino. "Esperamos que em poucos dias possamos encontrar algo no fundo que confirme que é o destino final do (avião do voo) MH370", disse o coordenador da operação.
Participam dos trabalhos desta quarta 11 aviões militares, quatro civis, e 14 embarcações, que se concentram em uma área de 75.423 km² situada a cerca de 2.261 km ao noroeste de Perth.
O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim na madrugada do dia 8 de março (tarde do dia 7 no Brasil) e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos após a decolagem.
Estavam a bordo da aeronave 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e de um austríaco.
A polícia malaia disse na semana passada que não considera que os 227 passageiros sejam responsáveis de sequestro, sabotagem e problemas psicológicos ou pessoais, mas a tripulação de nacionalidade continua sob suspeita.
G1